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Sesc Teresópolis – RJ – Alimentação

Quando demos entrada no Sesc Teresópolis eram 15 horas, portanto, o estômago já estava nas costas, a fome rugia como um leão.

O moço da recepção nos indicou um self-service na rua em frente, que descartei de imediato, pois o avançado da hora não deixaria nenhum prato do buffet com uma cara digna. Comida nesse esquema, depois das 13 horas, é só coisa revirada, não rola.

O mesmo moço da recepção indicou o restaurante existente dentro do próprio Sesc, mas que fechava às 16 horas, se quisessemos mesmo ir ele ligava lá e falava que estávamos a caminho. E fomos.

Interior do restaurante Doce & Roça

Vazio, o Doce & Roça agradou de cara. Com uma decoração simples, mas pensada para parecer como despojada mesmo, intencionalmente, era um restaurante aconchegante ao extremo, dava vontade de ficar ali papeando, sem ter hora para ir embora.

Cansados, pedimos ajuda na hora de escolher o que comer, e uma das sócias imediatamente nos deu atenção, explicou, refez pratos para atender à solicitação de pratos sem carne para o meu marido. E escolhemos o prato mais comum do mundo: arroz, feijão, salada e batata frita.

E estava PER-FEI-TO. A carne mau passada na medida certa, um tamanho ótimo das porções, sem demoras imensas para chegar à mesa, com relação custo-benefício bacanérrima (tradução: barato), só pudemos ficar felizes com a escolha do restaurante.

Nota milhão para o restaurante Doce & Roça do Sesc Teresópolis e nota milhão e meio para suas sócias simpaticissimas

Sesc Teresópolis – RJ – Acomodações

Faz muito tempo que não encontro um Sesc em que o sistema de chave da porta do quarto é o antigo, em que se gira a chave no miolo da fechadura. Todos os outros que fui é um cartão que a abre e, inserido num conector dentro do quarto, faz as luzes se acenderem. Para sair é só bater a porta e tudo se apaga, e a porta fica trancada automaticamente. Mas não era assim no Sesc Teresópolis, era a forma antiga de abrir e fechar portas. Dentro do quarto plaquinhas pediam que se apagassem as luzes ao sair. Acho que ainda acreditam no bom senso do ser humano.

O quarto tinha TV LCD (ou Plasma? não sei diferenciar), dessas modernas, fininhas, mas sinceramente achei pequena para o tamanho do quarto. Estávamos em quatro, então tínhamos uma cama de casal e duas de solteiro, daquelas que ficam pertinho do chão. Acho que essa “extensão” de camas no quarto fez a TV parecer menor.

A vista do quarto era, no mínimo, inusitada. Estávamos no primeiro andar (o total eram dois) e a janela, enorme, muito bacana, dava para… para… o estacionamento do Hipermercado Extra! Não é sensacional? Trocar de roupa no quarto só com as cortinas fechadas, claro. Constrangedor.

O banheiro era bem simpático, com box, pia, azulejos novos, torneiras legais. Sem luxo, mas limpos e tudo praticamente novo, sem bolor e tals.

O guardarroupa era arejado, dava vontade de ocupá-lo, mas a estada pequena me impediu de desfazer as quatro malas. Deixei pra lá, coloquei lá só as bolsas pequenas.

O acesso ao andar se dava por um elevador panorâmico, o único inconveniente é que a panorâmica não era tão boa assim, o que dava pra ver era a rua ao lado do Sesc, algumas carpas num laguinho na entrada e o prédio da frente. Seria bem bom se a manutenção da unidade de preocupasse em limpar a parte de fora do elevador, os vidros, as bordas das janelas, a clientela agradece.

O que separa o local dos hóspedes do resto da unidade? Nada. Aliás, estou sendo injusta, tem uma placa indicando uma coisa pra cá e outra pra lá.

O Sesc Teresópolis funciona como uma unidade urbana qualquer, com cursos, aulas, natação, internet livre, quadra, piscina e tals, e quem está hospedado se sente meio apartado da programação, já que ela está voltada ao público que mora na cidade e não aos viajantes.

É isso.

Inté

Sesc Teresópolis – RJ

Se você leu Floradas na Serra ou assistiu ao filme, esqueça tudo. Se estar numa região serrana significa um clima bucólico, montanhas ao redor, névoa, tempo frio, nada disso você verá ao se hospedar no Sesc Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro.

Esse atributo não é um defeito, mas sim uma característica da unidade, que fica encravada no centro da cidade, com direito a comercio popular, ônibus, trânsito, carros, tudo aquilo que a gente quer fugir quando viaja.

A foto que ilustra o post logo acima define bem a dicotomia dessa unidade do Sesc: (pouco) lazer espremido na cidade.

Considero que, para aqueles que somente passam pela cidade, vale muito a pena estar no Sesc durante dois ou três dias, mais que isso é bobagem, porque dentro da unidade não há muito o que fazer (eu diria que não há NADA a fazer, mas bem ou mal ainda resta a piscina).

Quando perguntei na portaria se existia conexão wireless para os hóspedes, fui informada que estavam, justamente naquela semana, fazendo cotações para a implantação. A conferir.

Sobre a hospedagem, alimentação e lazer vou fazer um texto específico de cada um, para tentar ser o mais elucidativa possível.

Abraços.

Inté